Art’Online é da responsabilidade de alunos do 10º.D, em colaboração com a revista do CDLPC, sob a coordenação da Directora de Turma Elisa Nazário.
Nesta obra, Ernest Hemingway fala de um pobre e velho pescador de origem cubana, Santiago, que há muito tempo não apanha peixe e anseia por um dos grandes.
Sai para o mar com esse objectivo. Determinado a pescar afasta-se da costa além do usual e, passado algum tempo, apanha o peixe cuja captura proporciona uma longa e empolgante história, recheada de situações perigosas e imprevistas.
Com grande relevo, o autor retrata a astúcia e a grande persistência com que o protagonista leva a cabo a sua tarefa. O peixe-espada é forte, demorando a render-se (morre durante a viagem de regresso): resiste à morte, tentando libertar-se do anzol e coloca, por várias vezes, a pequena embarcação em perigo, o que exige inteligência e esforço do velho pescador.
A parte mais interessante desta obra surge quando ele luta contra os tubarões para defender a sua conquista: devido às dimensões do peixe não é possível içá-lo, e Santiago assiste à sua lenta destruição: os tubarões devoram-no, alheios à sua luta e ao seu desespero.
Esta obra fez-me reflectir sobre as dificuldades de algumas pessoas em subsistir e a necessidade de sermos persistentes para atingir os nossos objectivos. O velho pescador chegou ao porto esgotado, mas da sua conquista só trazia a cabeça, o rabo e a espinha. Poderíamos dizer que chegou triunfante. Mas será isso possível quando somos derrotados pelo destino?
Nesta obra, a grandeza humana aparece como resultado do sofrimento, da dificuldade de sermos vencidos pelas circunstâncias, mesmo quando trabalhamos arduamente. Por mim, prefiro centrar-me na força que o ser humano pode ter quando deseja, de facto, vencer as contrariedades. Afinal, um homem pode ser destruído, mas não derrotado.
Sara Silva, 10.ºD
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