Foi numa das novas escolas do Grupo GPS, a Escola Internacional da Covilhã, no dia 22 de Abril de 2009.
Cerca de noventa e cinco encarregados de educação participaram na quinta-feira passada na Escola de Pais do colégio com o tema Sexualidade na Adolescência. Nos últimos anos, muito se tem discutido sobre a educação sexual dos adolescentes, tendo como objectivo essencial a prevenção da gravidez e das doenças sexualmente transmissíveis.
Apesar dos debates e da informação sobre sexualidade hoje estar mais acessível é fácil encontrar jovens, incluindo alunos do ensino superior, com conhecimentos insuficientes e com informações erradas sobre o tema, como prova o estudo realizado pela Associação para o Planeamento da Família e pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Talvez o facto desta matéria ser “ensinada” nas escolas de uma forma demasiado científica/biológica, esquecendo os aspectos práticos e a falta de um diálogo interactivo, aliado ao mau serviço prestado por alguns meios de comunicação social concorram para desconhecimento.
A sexualidade faz parte do ser humano e deve ser vivida sem preconceitos, tabus ou falsos pudores, mas com responsabilidade. Por isso o papel da sociedade não é de proibir ou banalizar o acto sexual, mas sim o de favorecer o poder de ligação deste acto, de modo a facilitar a afirmação pessoal e o encontro do outro como expressão de amor e de uma sexualidade responsável.
Paulo Correia, Médico Ginecologista
Tal como Darwin realizou uma expedição às Galápagos, também o 12ºA e as turmas A e B do 11º ano partiram numa visita à Fundação Calouste Gulbenkian.
Ambos, alunos e Darwin, partiram com o mesmo objectivo, aprofundar o conhecimento.
Já na parte da tarde, depois da viagem e do almoço, fizemos a ansiada entrada para a fundação. Pudemos deste modo começar uma caminhada que permitiu alargar os horizontes.
A exposição está dividida em três partes. Inicialmente temos o Pré-Darwinismo, onde nos são apresentadas diversas teorias e estudiosos neste ramo da Biologia. Nesta altura, ainda se defendia o Fixismo, acreditando-se que os seres não evoluíam, ou seja, estes permaneciam imutáveis.
De seguida, prosseguimos para o Darwinismo onde são apresentadas todas as suas descobertas e onde é explicada, ao pormenor, a sua teoria. Podemos encontrar aí alguns animais e plantas que serviram de estudo ao biólogo. Deparámo-nos, também, com uma réplica do barco Beagle, no qual, em jovem, Charles Darwin realizou a volta ao mundo (determinante para o germinar das suas ideias).
Por fim, chegámos à última parte, o Pós-Darwinismo, onde nos são apresentadas as principais teorias e estudiosos que marcaram esta época. Destaque-se aqui a existência de uma enorme escada, desenhada por um arquitecto britânico, da qual se sai por um escorrega de RNA que aterra numa zona onde os visitantes mais jovens são convidados a escrever uma carta a Darwin. Esta escada representa a molécula de DNA e as respectivas descobertas genéticas, fundamentais no Neo-Darwinismo.
Foi uma experiência bastante agradável e enriquecedora, e aconselhamos a visita à exposição, mas atenção que esta só estará em Portugal até Maio.
Hugo Vitorino, 12ºA e Diana Ferreira, 11ºA
PARECE QUE O MAIS ANTIGO JOGO da humanidade é o GO, de origem asiática. Os entendidos incluem-no na categoria dos jogos estratégicos. Não é tão curioso quanto o xadrez, mas é muito interessante. E viciante. Joga-se em cima de um grande tabuleiro, com 324 quadrados, formados por 19 linhas horizontais e outras tantas verticais. Cada jogador tem à sua disposição umas dezenas de pastilhas ou pedras, do tipo das damas, em mais pequeno. Vão-se colocando as pedras nas intersecções das linhas perpendiculares. O objectivo, para cada concorrente, consiste em ocupar o terreno, o que se obtém colocando as suas pastilhas ao lado umas das outras, de forma a criar um espaço contínuo; e, em consequência, a capturar pedras inimigas feitas reféns, o que se alcança cercando-as e retirando-lhes as “liberdades”, isto é, as possibilidades de ter pedras ligadas. A técnica essencial é a de cercar o inimigo. Cada vez que se consegue cercar e neutralizar as pastilhas do adversário, este vai perdendo terreno, isto é, perde pedras. Parece simples, mas não é. Um dos pormenores mais interessantes é a permanente inversão possível da relação de forças. Quem cerca pode encontrar-se cercado de um momento para o outro. Os espaços vazios ficam rapidamente cheios. Os territórios conquistados perdem-se com facilidade. Quem manda passa a súbdito. Quem domina converte-se, repentinamente, em refém.
Texto e imagem do blog Jacarandá.
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