Olá a todos!!! Estamos longe da nossa terra, mas sempre com a escola na memória.
Nos últimos dois dias, temos visitado Amaliada, uma pequena cidade a 240km de Atenas. É aqui que o nosso encontro se realiza. Temos a presença de alunos e professores de vários locais da Europa (Grécia, Portugal – Leiria e Santana – Espanha, Polónia, Holanda, Turquia e Itália). A experiência tem sido muito enriquecedora. Uma situação caricata acontece com a linguagem!!! Como existe uma diversidade de línguas, e porque nem todos percebem Inglês, somos capazes de começar uma frase em espanhol, passando pelo italiano, francês e por aí além, ou seja, no fim até ficamos “gregos” com esta conjuntura!!! No entanto, no final, todos nos entendemos e muito bem.
Sentimo-nos autênticos analfabetos quando tentamos folhear um jornal grego!!! Faz-nos lembrar aquelas pessoas que pegam no jornal só para ver as fotografias! Hoje visitámos Olímpia, o local onde ocorreram os primeiros jogos olímpicos da história, quer dizer, os primeiros jogos que posteriormente foram designados de jogos olímpicos. De Olímpia, apenas restam ruínas. Tudo foi devastado pela Natureza, como foi o caso dos aluviões e dos terramotos mas a história é bem viva e sente-se quando se atravessa toda esta área.
Uma situação engraçada é que já na altura dos primeiros jogos, se realizavam testes de doping!!! Não eram análises sanguíneas mas, garanto-vos que eram bem mais rigorosos que os actuais. Podemos afirmar que qualquer um de nós (professores e alunos), não poderíamos participar hoje!!!! Passo a explicar…os atletas, duas semanas antes dos jogos, tinham de estar no local e eram alimentados à base de azeitonas, pão e figos! Nada de carne!!! Quem fosse apanhado a comer carne ou outros alimentos seria seriamente castigado e o seu nome iria ser publicitado!!! Percebem agora porque não poderíamos participar??? É que o jantar de ontem foi bem composto
Uma outra situação caricata prende-se com os vencedores das provas. Todos os atletas disputavam as provas sem qualquer tipo de roupa e os seus corpos eram banhados com azeite, óleos de outras plantas e areia. No caso dos atletas vencedores, as gotas de suor juntamente com os óleos, poderiam render bom dinheiro porque se acreditava que tinham poderes mágicos…
…e ainda se criticam os atletas de hoje por cobrarem os seus direitos de imagem.
Um abraço para todos.
P' Os professores,
Manuela Ferrão
A saudade é a memória do coração.
Coelho Neto
"Foi a primeira vez que acolhi um aluno externo à escola e adorei a experiência!!! Conheci pessoas novas e revi amigas minhas da Madeira, quando lá fui em intercâmbio em Maio.
Luís Azinheiro, 8.º D
Projecto Comenius, 13 de Novembro de 2009
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer.
Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia.
Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.
(adaptado de Pedra Filosofal de António Gedeão)
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Fernando Pessoa
Projecto Comenius, 11 de Novembro de 2009
8 de Maio de 2009
Este é o último post do intercâmbio com a Madeira que se realizou de 4 a 8 de Maio de 2009.
É longo, com muitas fotos e um filme.
De manhã iniciámos a viagem de Santana para o Funchal pela estrada antiga, sem túneis e viadutos. Tempo previsto de viagem: duas horas e meia. Pela estrada actual demoramos meia hora.
A vantagem é que assim disfrutamos das paisagens.
A meio caminho parámos para caminhar na Levada dos Balcões. É uma das mais curtas e fáceis da Madeira mas nem por isso menos bonita.
As Levadas são canais usados para levar a água que é recolhida em altitude até às zonas habitadas. Ao lado de cada uma há caminhos que podem ser percorridos a pé, permitindo o acesso a vistas deslumbrantes e a vegetação luxuriante.
Chegámos aos Balcões, uma varanda na montanha.
Os pássaros (aqui é um tentilhão) já estão habituados aos turistas e vêm mesmo perto de nós na tentativa de receberem alguma comida. Acho que preferem migalhas de bolacha.
Chegámos ao Funchal por uma zona alta, na encosta, chamada Monte. A Sintra da Madeira, segundo os madeirenses.
É daqui que partem os famosos Carros de Cesto. Não andámos. Não havia tempo.
Fomos sim ao belíssimo Jardim Tropical Monte Palace da Fundação Berardo.
No interior do jardim há um museu de escultura africana e outro de minerais do Brasil.
Nas veredas também há arte exposta.
E como numa das suas viagens Joe Berardo se apaixonou pelo Oriente, decidiu criar uma zona no jardim dedicada a estas paragens. Aqui podemos ver réplicas dos famosos guerreiros de terracota chineses.
É difícil descrever a beleza deste sítio.
Sentimo-nos aqui assim.
Chegávamos finalmente à zona da casa da quinta. Esta quinta do Monte estava ao abandono e foi adquirida por Joe Berardo para fazer este jardim. Segundo a nossa guia, ele habita esta casa, convivendo com os visitantes, sempre que está na Madeira.
Esta é a vista das traseiras da casa.
E esta é a vista da frente da casa. Lá em baixo temos o Funchal e o seu porto de barcos de cruzeiro.
Continuámos a visita. O jardim tem a maior colecção de sicas da Europa (como a que se vê na foto).
E um belo lago de carpas Koi. As folhas de cedro à esquerda, em baixo, servem para as meninas "peixas" desovarem.
Saímos do jardim. Mesmo ao lado podemos apanhar o teleférico para o centro da cidade. São cerca de 2 km a descer.
A vista sobre a bela cidade do Funchal é magnífica.
Esta cidade é bonita, luminosa.
Quem a visita passa obrigatoriamente pelo Mercado onde se pode comprar peixe, fruta e flores. Até parece igual a qualquer mercado. Só que o peixe, a fruta e as flores que aqui se vendem são exóticos, diferentes dos que estamos habituados no continente.
Depois passeámos na cidade. Deixo algumas fotos.
Esta é a Sé do Funchal, no centro da cidade.
Dirigíamo-nos a um jardim onde se comemorava o Dia da Europa. Nem de propósito, já que estávamos num intercâmbio proporcionado pela União Europeia.
O Governo Regional apresentou os cumprimentos aos professores de todos os países. Na foto podemos ver, à esquerda, Bernardino Ornelas, Presidente do Conselho Executivo da escola anfitriã (Escola B+S D. Manuel Ferreira Cabral) e Francisco Fernandes, Secretário Regional da Educação e Cultura da Madeira.
Ainda houve tempo para uma prova de Vinho da Madeira.
Depois foi o regresso a Santana. Dai a umas horas estaríamos no Aeroporto da Madeira para partir. Passámos por baixo dos pilares da ampliação da pista, uma obra impressionante.
Antes do jantar de despedida, os professores fizeram um karaoke (de piano, que é o melhor de todos) cantando uma canção significativa para o motivo da nossa estadia na Madeira.
O videoclip está aqui.
E pronto, assim foi.
7 de Maio de 2009
O programa para este dia era uma volta à ilha.
Partimos de Santana em direcção a S. Jorge.
Todos nos deslumbrámos com esta paisagem.
Em S. Jorge visitámos primeiro o Museu da Vinha e do Vinho e depois o Roseiral, um jardim com mais de 1600 espécies de rosas diferentes.
Não podia aqui faltar uma fotografia de bananeiras, uma das culturas agrícolas mais importantes da Madeira.
A ilha é mesmo um jardim natural. Em baixo, uma berma de estrada comum na Madeira.
De S. Jorge continuámos para Oeste. As estradas antigas, antes das novas vias rápidas, com túneis e viadutos, eram escavadas na rocha e por isso muito estreitas e assustadoras. Lá em baixo é Ponta Delgada. A da Madeira, claro.
Houve curvas em que o condutor do autocarro teve de fazer manobras para passar. Agora imaginem quando nos cruzámos com outros carros: uff, muito difícil. Os condutores de autocarro madeirenses são verdadeiros malabaristas.
A vantagem destas estradas é que assim desfrutamos de vistas fantásticas.
As estradas antigas eram mesmo difíceis.
Chegámos a S. Vicente, uma bonita vila entre escarpas, onde foram feitas muitas das filmagens da novela "Flor do Mar", que passa na TVI.
Depois, rumo a Porto Moniz, onde estão as famosas piscinas naturais que aparecem sempre que se fala da Madeira. É a ponta Oeste da ilha.
Subimos então ao planalto da ilha. Do nível do mar para mais de 1500 metros de altitude. Pena que estivesse um dia nublado. Mas mesmo assim a geografia era deslumbrante.
Começámos então a descer a encosta Sul. De autocarro mas acima das nuvens.
Antes do moderno sistema de túneis havia já alguns antigos, "ao natural", simplesmente escavados na rocha.
Fomos então à Ribeira Brava, uma zona balnear.
Tem uma piscina aberta a todos, mesmo à beira-mar.
E quem quiser pode fazer praia. É uma praia diferente do que estamos habituados no continente. Na Madeira há apenas uma ou duas pequenas praias com areia branca trazida de Marrocos.
O último ponto da nossa volta foi o Cabo Girão.
Tem um miradouro para uma escarpa com 580 m de altura. Segundo os madeirenses, é a segunda maior da Europa.
Quando nos abeiramos da grade que protege o miradouro e olhamos para baixo quase ficamos sem respiração.
É deveras impressionante a altura enorme a que estamos em relação ao mar.
Depois foi o regresso, após um dia de curvas em autocarro. Mas estávamos todos bem-dispostos.
Para fechar o dia, a escola madeirense ofereceu um jantar aos alunos, pais e professores envolvidos no intercâmbio. No final a banda da escola tocou para nós.
No próximo e último post sobre a Madeira vamos "fazer uma Levada" e visitar o Funchal.
Segunda-feira, 4 de Maio de 2009
Chegámos na segunda-feira ao fim da tarde. Os alunos foram entregues àquelas que iriam ser as suas famílias madeirenses durante estes dias. Os professores foram jantar e dormir. O dia tinha sido longo.
Terça-feira, 5 de Maio de 2009
Começamos o dia com um passeio por Santana, um concelho do norte da Madeira. Vimos as casas típicas e a Câmara Municipal.
A Madeira é uma terra de flores. Aquelas que os "continentais" tanto se esforçam por cultivar nos seus jardins aqui crescem em qualquer lado.
A meio da manhã começamos a nossa visita à escola anfitriã: a Escola B+S D. Manuel Ferreira Cabral
Visitámos aulas.
Os espaços dos alunos.
E laboratórios.
Depois fomos almoçar. Era um piquenique muito madeirense.
Num local fantástico. O fumo vinha da fogueira que nos preparava o almoço.
Íamos comer a famosa espetada madeirense em pau de louro.
Esta fogueira é no meio da floresta mas num local completamente controlado, dentro de um telheiro de cimento construído para o efeito.
As espetadas estavam deliciosas.
Depois do almoço rumámos ao Funchal.
Um amigo disse-me que para percebermos como a Madeira é montanhosa podemos imaginar como ficará uma folha de papel A4 em cima de uma mesa depois de amarrotada. Ele estava certo. Assim parece a Madeira a sair do mar.
Para vencer as montanhas houve que fazer imensos túneis ("furados", chamam-lhes aqui) para nos podermos deslocar de automóvel em estrada plana e rápida.
O Funchal é uma cidade linda. Dirigiamo-nos ao Estádio dos Barreiros, onde joga o Marítimo.
Preparava-se a cerimónia de abertura do Desporto Escolar. Aqui as finais realizam-se todas na mesma semana e a festa inicial parece a abertura de uns Jogos Olímpicos.
O estádio tem uma vista fantástica sobre o Funchal (que tem 120 000 habitantes).
No início todas as escolas da Madeira desfilam.
Depois, cerca de 2000 alunos fazem coreografias no relvado.
E no fim uma surpresa para todos os estudantes: Ana Free ao vivo.
Tudo isto acabou tarde.
Quarta-feira, 6 de Maio de 2009
Começámos dia com uma pequena caminhada. Pudemos ver os campos. A principal cultura aqui são as semilhas, nome que os madeirenses dão às batatas.
Fomos à "Rocha do Navio".
Para chegar lá a baixo é preciso ir de teleférico. É mesmo a pique, impressiona muito mas todos adoraram a experiência.
Lá em baixo há um pedaço de terra com uns 50 metros de largo, entre as escarpas altíssimas e o mar. Mas mesmo assim as pessoas ainda conseguiram fazer casas e ter terras de cultivo. A Madeira é tão escarpada que qualquer pedaço de terreno plano é aproveitado para a agricultura.
Nas escarpas podemos ver quedas de água espectaculares. O teleférico oferece uma vista lindíssima da água a cair.
À tarde estivemos novamente na escola de Santana, que nos recebe. Todos os países presentes (Portugal, com Leiria e Santana, Holanda, Grécia, Espanha, Polónia, Turquia e Grécia) fizeram a apresentação do trabalho que desenvolveram no Projecto Comenius até este momento.
A audiência era internacional, claro.
No final todos recebemos uma estrelícia e uma orquídea do jardim da escola.
À noite fomos ainda recebidos pelo Presidente da Câmara de Santana, que ofereceu um jantar aos professores de todos os países.
No próximo post vamos visitar toda a ilha.
De hoje até sábado, uma delegação de três professores (Luís Peça, Paula Cardoso e Margarida Patrão) e seis alunos vai estar na Madeira, em Santana, no âmbito do Projecto Comenius do Colégio.
A escola anfitriã é a Escola B+S D. Manuel Ferreira Cabral.
Nos próximos dias faremos aqui o relato fotográfico desta viagem.
Casas de Santana.
Foto da autoria de funtor retirada de http://www.panoramio.com/photo/8717583
Post enviado de Bursa, na Turquia, pela professora Paula Cardoso.
Último dia em Bursa... amanhã, Sábado, regressamos... :(
Ficam aqui algumas fotos da escola turca e dos nossos alunos na apresentação do Projecto Comenius "Responsable citizenship".
Hoje fomos visitar uma fábrica de bombons feitos de castanhas... hum... que delícia!!!
Post enviado de Bursa, na Turquia, pela professora Paula Cardoso.
Continuando a nossa viagem pela Turquia foi tempo de conhecer Bursa e conviver com os professores das outras escolas. Os nossos alunos são os mais novinhos de todos. Todos os acham uns corajosos e lhes deram os parabéns pela adaptação...
Em Bursa o que mais nos encantou foi o mercado da fruta... os portugueses tem muito que aprender na apresentação.
Ah... e nas lojas ou restaurantes não há mulheres, nem nos mercados... são os homens que cozinham, que vendem e organizam tudo... e esta?
Post enviado de Bursa, na Turquia, pela professora Paula Cardoso.
A nossa viagem começou com grande expectativa: íamos a um país que abarcava dois continentes, Europeu e Asiático.
O último dia na Holanda foi quarta-feira, 12 de Novembro. Este é o último post relativo a esta viagem.
Começámos às 8.30, na sala de professores da escola holandesa.
A sala de professores tem kitchnette. Aqui vemos os professores a preparar o seu almoço constituído por fatias de pão que podem ser cobertas com carne ou peixe fumados, queijo, legumes e fruta.
A escola não tem refeitório porque todos os alunos levam o seu almoço de casa.
De seguida tivemos a última reunião de trabalho.
Os trabalhos do Projecto a realizar até Novembro de 2009 ficaram definidos. Nesse mês haverá nova reunião em Portugal, no Colégio.
Até lá haverá intercâmbios com alunos na Turquia em Fevereiro e na Madeira em Maio.
Depois fomos visitar a escola.
A primeira sala que visitamos era uma cozinha onde os alunos estavam a fazer doces de Natal chamados Speculaas.
Na Holanda é o Pai Natal (Saint Nicolas) que traz os presentes que são trocados no dia 5 de Dezembro.
Continuamos a nossa visita pelas salas.
Os alunos holandeses também são bem-dispostos.
Visitámos a sala de Mecânica onde estavam alunas a montar kits de robots em madeira e metal.
Depois o Ginásio, no último piso da escola. A parede branca à direita é uma cortina que esconde outro espaço igual a este.
Aqui um aspecto dos computadores disponíveis para os alunos no hall do 1º piso. Na janela dois símbolos da Holanda: as bicicletas e a água.
Uma vista do átrio principal da escola.
Esta era uma aula de Inglês. As alunas trabalhavam no seu portefólio.
O edifício tinha detalhes arquitectónicos interessantes.
Um dos professores holandeses apresentou-nos a página do projecto na Internet. Ainda não está on-line. Quando estiver colocarei o endereço neste blogue.
Quando regressámos à "sala-cozinha", os alunos estavam a embalar os biscoitos de Natal para nos oferecer.
Almoçamos na escola e seguimos para Haia, a 14 km de Delft.
Visitámos o Madurodam, uma espécie de "Portugal dos Pequeninos" holandês onde se pode ver a Holanda em miniatura.
Tudo isto é em miniatura e as árvores são bonsai.
Já anoitecia mas ainda tivemos tempo para um breve passeio pelo centro de Haia.
É uma cidade muito moderna mas com tradição.
E pronto. Depois foi fazer as malas e regressar.
Quero agradecer aqui aos professores holandeses que nos receberam.
De uma simpatia inexcedível, cuidaram muito bem de todos os detalhes da nossa estadia.
Continuo a apresentar a viagem que eu e as professoras Paula Cardoso e Conceição Trindade fizemos à Holanda no âmbito do nossoProjecto Comenius chamado "Responsible Citizenship".
No dia 11 de Novembro, terça-feira, fomos conhecer Delft.
Delft Blue é um nome que está ligado à porcelana tradicional de Delft, chamada "Real Porcelana de Delft".
Fomos visitar a fábrica.
Os azulejos são fantásticos e mundialmente conhecidos.
A fábrica tem um museu onde também estão artistas a trabalhar ao vivo.
Este painel de azulejos reproduz o mais famoso quadro de Rembrandt, a "Ronda Nocturna".
Vejam a professora Paula e imaginem o tamanho do painel.
Pudemos visitar a fábrica.
Ver os fornos.
Os operários. Ou melhor, os artistas.
E no fim fomos à loja da fábrica. O número ao pé do pote é mesmo o preço. E é mesmo em Euros.
De seguida um passeio a pé. A chuva constante da Holanda parou um pouco e pudemos desfrutar.
Aqui vemos uma casa holandesa antiga.
E aqui a bonita entrada de uma casa actual.
Fomos passeando pelos canais. Nesta vista, ao fundo vemos a Igreja Antiga de Delft onde são sepultados os membros da família real holandesa.
O pintor Vermeer também lá está.
Já era hora de almoço e os professores holandeses ofereceram-nos um típico almoço neste café.
Já tinha aqui escrito anteriormente que os almoços na Holanda se resumem a sandes.
Mas podem ser bem sofisticadas.
Desta vez foram acompanhadas com cerveja artesanal, de Delft.
Continuando a passear por Delft, passámos por uma casa antiga de uma família de mercadores endinheirados.
Sempre com a cidade cheia de bicicletas. Achei piada a esta.
Quem chegou nela foi uma mãe e um filho com uns 10 anos. Iam à livraria.
Depois pudemos visitar o Vermeer Centrum Delft.
Johannes Vermeer é um dos mais famosos pintores holandeses que nasceu, viveu e morreu em Delft.
É incrível como a luz nos seus quadros estava tão próxima daquela que podemos apreciar na fotografia moderna, tendo ele pintado no Sec. XVII.
Um dos quadros mais apreciados dele é "A Rapariga com Brinco de Pérola", de 1665.
Foto retirada da Wikipédia
No Vermeer Centrum Delft pudemos fazer uma brincadeira com o quadro "Senhora Escrevendo Uma Carta Com a Sua Criada".
Reconhecem alguém na foto da esquerda?
Já anoitecia mas ainda visitamos a praça principal de Delft, logo ali ao lado.
Aqui vemos a nova Igreja de Delft.
Algumas casas com lojas.
E claro, como em qualquer lugar de interesse turístico, lojas de souvenirs.
Ao fundo vemos a Câmara Municipal.
E de Delft é tudo. Este fim-de-semana farei um último post sobre esta viagem.
No dia seguinte, 13 de Novembro, voltámos à escola holandesa e visitámos Haia, a cidade do Parlamento Holandês e do Tribunal Internacional de Justiça.
Ontem, segunda-feira, começamos o dia na Lentiz Dalton Mavo, escola holandesa coordenadora do nosso Projecto Comenius.
O edifício é novo. Foi inaugurado em Setembro.
Na foto seguinte vemos o intervalo da manhã dos alunos.
Fomos recebidos pelo Director da escola.
E depois uma reunião de trabalho para definir todas as actividades deste projecto de dois anos, com oito escolas de sete países.
Depois, a "foto de família" obrigatória numa cimeira internacional.
O almoço foi uma sandes e um copo de leite (azedo). É este o almoço normal dos holandeses.
À tarde fomos ver uvas e tomates.
Começámos pelo De Westlandse Druif.
Trata-se da cultura de uvas de mesa em estufas. Esta cultura foi abandonada na Holanda devido ao preço final das uvas (11 €/kg). Uma fundação mantém esta estufa para preservar uma tradição com 250 anos.
Pudemos mesmo provar e eram muito boas.
A seguir fomos visitar uma estufa de produçao de tomates, o Tomato World.
Todos achamos que na Holanda se produzem muitas flores mas nestas estufas são produzidos essencialmente frutos como o tomate, o pimento e os pepinos.
No Tomato World são produzidas cerca de 50 variedades de tomates.
Vejam algumas que pudemos provar.
Para entrarmos na estufa obrigaram-nos a colocar todo este equipamento.
Aqui todos os detalhes são cuidados. O desenvolvimento tecnologico destas estufas é impressionante.
Deixo uma sequência de fotos.
Eram cinco da tarde e o dia estava feito. Até amanhã.
Hoje fomos a Amesterdão.
Fica a cerca de 50 km de Delft.
Apanhámos o comboio, rápido e confortável.
A cidade é muito bonita, com muitos canais.
E claro, com muitas bicicletas.
Há mesmo táxis que são bicicletas hi-tech.
Depois visitamos um mercado de flores e bolbos, a especialidade da Holanda.
Outro aspecto fascinante da cidade é a arquitectura.
As socas de madeira são um souvenir muito vendido.
À tarde fomos ver os quadros do famoso pintor Rembrandt, no também famoso Rijks Museum. Claro que lá dentro não pude tirar nenhuma fotografia.
De volta a Delft, tivemos o primeiro encontro entre escolas.
Todos se apresentaram e descreveram a sua escola.
Foi muito interessante ver portugueses, holandeses, espanhóis, italianos, polacos, gregos e turcos em amena mas entusiasmada conversa.
Os professores holandeses mostraram-nos um pouco da sua terra através de algumas iguarias como salmão e enguia fumada.
Até amanhã.
Chegámos ontem à noite.
Primeira impressão: em Delft há milhares de bicicletas.
Todas as ruas têm faixas para elas. Julgo que será assim por toda a Holanda.
As fotos não são as melhores. Mas vou voltar ao tema.
Eu e as professoras Paula Cardoso e Conceição Trindade vamos estar em Delft, na Holanda, a preparar a nossa participação no Projecto Comenius chamado "Responsible Citizenship".
Foto disponível no Stock.xchng
Deixo aqui o longo programa da visita, tal como a escola anfitriã o enviou.
Sunday 9 November
20.00 pm - Welcome meeting and short introductions at Hotel Coen
Monday 10 November
08.30 am - Pick up at Hotel Coen.
13.30 pm - Visit ‘De Westlandse Druif’ Monster (www.westlandsedruif.nl).
14.30 pm - Coffee/Tea break
15.00 pm - Visit ‘Tomato World’ Honselersdijk (www.tomatoworld.nl)
16.00 pm - Back at Hotel
19.00 pm - Meeting at Hotel reception. Dinner at ‘de Kurk’ Delft
Tuesday 11 November
16.00 pm - Return to Hotel
Wednesday 12 November
Este é o nome do Projecto Comenius em que o Colégio vai participar, através da sua Academia Europeia, nos próximos dois anos lectivos.
Os nossos parceiros são:
Gimnazjum nr 37 z oddzialami Integracyjmymi - Polónia
Escola Básica e Secundária Bispo D. Manuel Ferreira Cabral – Portugal (Madeira)
Private Emine Ornek Schools - Turquia
Istituto D'Istruzione Superiore "Fantoni" - Itália
1° EPAL Amaliadas - Grécia
Holland College Dalton mavo (Escola Coordenadora) - Holanda
I.E.S. JuaneloTurriano - Espanha
O Programa Comenius visa melhorar a qualidade e reforçar a dimensão europeia da educação ao nível de todos os intervenientes no ensino, desde a educação pré-escolar até ao final do ensino secundário, bem como dos estabelecimentos e organizações que fornecem esses níveis de ensino.
Desenvolver o conhecimento e sensibilizar os jovens e o pessoal educativo para a diversidade e o valor das culturas e das línguas europeias.
Ajudar os jovens a adquirir as aptidões e competências básicas de vida necessárias ao seu desenvolvimento pessoal, à futura vida profissional e a uma cidadania europeia activa.
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